
A lesão medular atinge cerca de 71 casos novos para cada milhão de habitantes e com isso estima-se cerca de mais de 14 mil novos casos por ano de lesão no Brasil. Desse pelo menos 60% vão evoluir para lesões crônicas.
Dos pacientes com lesões crônicas pelo menos 30% desenvolverão espasticidade, com prejuízos que podem levar a dificuldades de transferência, higiene, deformidades , ulceras de pressão e dor.

Outro sintoma bem comum nas lesões medulares são os espasmos, que nesses pacientes são intensos e incontroláveis levando muitas vezes as lesões traumáticas causadas por eles.
Nos casos de espasmos uma medida muito útil e eficaz para diminuição dos espasmos são os bloqueios mistos, se somando o uso de toxina botulínica ao bloqueio de nervo com fenol. Desse maneira conseguimos bloquear o nervo e a junção neuromuscular.
A aplicação de toxina botulínica é o tratamento de escolha para casos de espasticidade em lesão medular sendo padrão ouro de tratamento e devido a isso está no rol de cobertura obrigatória pelos convênios da ANS.
Para pacientes que não possuem convênio existe a PORTARIA CONJUNTA SAS/SCTIE Nº 2, DE 29 DE MAIO DE 2017 e procurar redes credenciadas pelo sus para atendimento de suas necessidades.
